1.9.06

De volta ao Mamirauá!


Queridos!

Cheguei em Tefé. O caminho foi longo mas eu venci! 14 horas num barco, espremida entre um gringo francês e uma mulher que só trocou duas palavras comigo. Um horror!
Quando eu já estava prestes a abrir o bocão e chorar, de tão cansada, cheguei aqui. Exausta, com olheiras até os pés, mas viva!

Tomara que o aeroporto volte a funcionar logo. Porque se cada vez que eu tiver que sair daqui for este suplício, nossa Mãe!

Estou voltando a pegar o ritmo do trabalho aos poucos. Ainda não fui a Reserva, mas estou doida para ir. Ainda mais que agora está tudo seco por lá, e as paisagens estão completamente diferentes do que eu conheço.
Ainda não vivi a estação seca aqui no Mamirauá e estou curiosa para saber como ficaram as trilhas que trabalho, as comunidades ribeirinhas, o novo curso do rio...

Já fui informada que as fitas que eu utilizo para marcar as trilhas estão amarradas muito alto, que está difícil de ver o que está escrito nelas! Eu marquei as trilhas na cheia, de canoa...

Eu ainda fico impressionada com esta mudança no nível da água. Para os amazonenses é super normal, faz parte da vida, da rotina. Mas para mim, forasteira por estas bandas, é tudo ainda muito novo.

Assim que eu for para a Reserva (na próxima semana!) eu posto aqui algumas fotos do "antes e depois" da cheia.

Por enquanto, fiquem com mais esta foto do Mamirauá! Esta é a comunidade Sítio São José, que fica bem no caminho para a Pousada. Fui informada também que agora ela está bem no alto, que é preciso subir uma escada para chegar ate lá!!!! A escada, nesta foto aí de cima, estava submersa na água do rio.

Em outubro tem artigo meu saindo na Ciência Hoje das Crianças sobre uma espécie de macaco endêmica desta região aqui! AGUARDEM!

Beijinhos, eu volto aos poucos para contar as férias. Tem que ser por capítulos...
E volto também para falar um pouco sobre a cheia e a seca aqui no Mamirauá!

Foto: minha mesmo!

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